quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Cine Tumba He-Man e os Mestres do Universo !

Cine Tumba He-Man e os Mestres do Universo ! 


Confesse: se você foi criança na década de 1980, certamente gritou muito a frase “Pelos Poderes de Grayskull” nas brincadeiras com seus amigos. e certamente também foi ao cinema na estreia de Mestres do Universo, filme estrelado por Dolph Lundgren no papel de He-Man. Provavelmente também voltou decepcionado do cinema porque aquele não era o herói que você viu na TV.

Pois bem… o fato é que o longa-metragem completou 30 anos de sua estreia nos Estados Unidos e, para comemorar, descobrimos várias curiosidades de bastidores que nem o Esqueleto deve saber, mas que Cine Tumba traz com detalhes para você.

1. He-Man Wars


A empresa de brinquedos Mattel recebeu, em 1976, uma proposta de George Lucas para produzir os bonecos de Star Wars, mas recusou a oferta, acreditando que aquela aventura espacial não tinha futuro. Após o megasucesso da trilogia, a empresa quis recuperar o tempo perdido e lançar uma linha similar de bonecos e o designer Roger Sweet desenvolveu três modelos (um com bárbaros, um com soldados e outro com astronautas). Os executivos da Mattel aprovaram o bárbaro, que ganhou uma história pregressa e se tornou He-Man (sem a identidade secreta do Príncipe Adam). Foi este personagem que serviu de base para o longa-metragem – e não o desenho animado, como muita gente acredita. Daí as diferenças conceituais entre os dois.


2. Da Suécia para Etérnia

O sueco Dolph Lundgren foi o primeiro ator a ser contratado para o filme. Antes de dar vida a He-Man, ele havia interpretado o lutador Drago, em Rocky IV (1985) e o guarda-costas Venz, que protege o General Anatol Gogol, em 007 – Na Mira dos Assassinos (1985). Conta-se que, quando o diretor foi contratado para dirigir o filme, ficou decepcionado ao saber que Lundgren já havia sido confirmado no papel, pois ele preferia o ator Matthew Modine interpretando He-Man.

3. Ursa Maligna


Sarah Douglas, a intérprete da kryptoniana Ursa, em Superman II (1980) e da Rainha Taramis, em Conan, o Destruidor (1984) tinha o estilo perfeito para interpretar Maligna, a feiticeira comparsa de Esqueleto. No entanto, ao ser convidada a atriz não se interessou pelo papel, que ficou com a atriz Meg Foster.



4, He-Man, Superman ou Spider-Man?

A Cannon Group, produtora do filme, planejava fazer um filme do Homem-Aranha e até chegou a divulgar um pôster da produção. No entanto, como tinha pouco orçamento, preferiu dividir o valor em caixa em duas produções – Superman IV – Em Busca da Paz e Mestres do Universo – a fim de lucrar o suficiente para produzir o filme do aracnídeo. Resultado: os dois filmes deram prejuízo e o filme do Homem-Aranha continuou na gaveta.

5. Acabou a Grana

Mestres do Universo teve um orçamento inicial de US$ 17 milhões. Quando o dinheiro acabou, o estúdio encerrou as filmagens antes do tempo previsto, forçando o diretor a criar soluções rápidas que conduzissem ao clímax do filme – a batalha final contra Esqueleto. Após dois meses, o estúdio conseguiu liberar um valor extra no orçamento – que fechou em US$ 22 milhões – e autorizou que o diretor finalizasse a história como havia planejado, mas num prazo bem curto.



6. Framboesa de Ouro? Ah, não…
O anão Gwildor (Billy Barty) foi criado especialmente para o filme para substituir o personagem Gorpo como alívio cômico da história. O motivo é que Gorpo exigiria um alto custo em efeitos especiais que o orçamento apertado não permitia. O mesmo vale para Gato Guerreiro, parceiro de He-Man, que precisaria ser feito em CGI e encareceria demais o projeto. Barty, por sinal, recebeu uma indicação para o Framboesa de Ouro, como pior ator coadjuvante, mas “perdeu” o troféu para David Mendenhall, de Falcão, o Campeão dos Campeões (outra produção da Cannon Group).

7. Herói Pacifista
A Filmation, produtora da série animada de He-Man, não teve nenhuma participação no longa-metragem, nem como consultoria. Já a Mattel, interferiu em alguns detalhes: determinou que He-Man não matasse ninguém (motivo pelo qual o exército de Esqueleto é todo formado por robôs) e fez um concurso cujo vencedor teria um papel no longa-metragem, forçando o diretor a torcer tempo e orçamento para inserir um personagem que não estava programado. O vencedor, o garoto Richard Szponder, aparece brevemente, numa ponta, como um dos capangas de Esqueleto chamado Pigboy.

8. A Volta dos que não Foram
Para a Cannon, o sucesso de Mestres do Universo parecia tão certo que o estúdio já tinha planejado uma continuação. O roteiro mostraria He-Man voltando à Terra para enfrentar Esqueleto – que tinha retornado ao nosso planeta e o transformado num local desértico. Com o fracasso comercial do filme, o roteiro foi reescrito e se tornou o filme Cyborg: O Dragão do Futuro (1989), estrelado por Jean-Claude Van Damme.




9. Amor e Ódio
Frank Langella considera Esqueleto como um de seus melhores papéis no cinema. Ele adorou interpretar o vilão, principalmente para homenagear seu filho, que era um grande fã de He-Man. Lundgren, por sua vez, considerou o papel de He-Man como o pior de sua carreira e disse, em entrevistas, que as filmagens foram “um pesadelo”. Tanto que, na possível sequência, antecipou que não repetiria o papel, o que levou o estúdio a sondar o surfista Laird John Hamilton como substituto.
10. He-Man com Sotaque
Por conta da pouca fluência de Dolph Lundgren em inglês e seu forte sotaque, o diretor Gary Goddard planejava que sua voz fosse dublada por outro ator. No entanto, o contrato de Lundgren garantia que ele teria mais tempo para se dedicar a redublar suas falas na pós-produção. Mas, com o prazo apertado, o diretor preferiu deixar tudo como estava e a voz de Lundgren é a que foi gravada originalmente.

12. Orçamento Apertado
Em esboços iniciais do roteiro, a trama de Mestres do Universo se passaria totalmente em Etérnia, inclusive com cenas passadas na Montanha da Serpente. No entanto, com as limitações orçamentárias, o diretor decidiu que a história deveria se passar na Terra. Goddard conseguiu um valor extra com o estúdio para filmar o início da história em Etérnia, ao menos.

12. Jack Kirby, Mestre do Universo

O desenhista e roteirista de quadrinhos, John Byrne, notou semelhanças do enredo do filme com a saga do Quarto Mundo, que Jack Kirby criou para a DC Comics. Byrne mencionou isso numa entrevista publicada na revista Comic Shop News e o diretor Gary Goddard respondeu a Byrne que procurou, sim, fazer uma homenagem a Kirby no longa-metragem, mas a todo o seu trabalho e não apenas ao Quarto Mundo.




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